No fim das contas não consegui pensar em nada para dar a Kanade, eu nunca havia presenteado ninguém muito menos uma garota. O que elas gostam? Não fazia a mínima idéia, se minha mãe estivesse aqui ela poderia me ajudar nisso agora.
Pensando em meus pais lembrei-me de como meu pai costumava deixá-la feliz em seu aniversário. Ele a levava até a varanda no final da noite sentava os dois em cadeiras de balanço observando as estrelas que cintilavam nos céus e cantava algumas músicas românticas, ela se derretia toda, o velho cantava bem não dava para negar.
Eu não sabia tocar e minha voz era horrível, mas não tive uma idéia melhor. Sai da loja as pressas até finalmente chegar em casa.
Quando cheguei já eram 18h30min. Havia marcado de chegar à casa de Kanade às 20h30min. Durante esse tempo que me restava experimentei algumas roupas, fazia tempo que não comprava novas e tive muito trabalho até achar algo que parecesse bom. Antes de me trocar passei alguns minutos na banheira, apoiei meus braços nas bordas dela assim como a nuca e encarei o teto branco do banheiro por alguns segundos antes de fechar meus olhos. Assim que fiz isso um flashback começou em minha cabeça, começou no momento em que vi a garota encostada em frente à loja de conveniência, em seguida o hálito dela me deixando em transe e nossos olhos cruzados sem perder o foco em nenhum momento. Depois o reencontro na loja de CDs, quando sentei ao lado dela e ela recuou e por fim a pequena despedida, pensar na palavra despedida associando a ela me dava um tremendo aperto. Suspirei e finalmente reabri os olhos.
- Isso tudo realmente aconteceu hoje?
Levantei-me e me enxuguei enquanto saía do banheiro me enrolei na toalha. Voltei para o quarto e comecei a passar as roupas que havia escolhido. Estava distraído e quando olhei para o relógio ele já marcava 20h00min. Apressei-me a trocar de roupa vestindo o casaco preto e uma calça branca. Coloquei as luvas e o gorro e saí de casa e logo me dirigi ao metrô pegando o primeiro que passava.
Quando cheguei ao lugar marcado pelo endereço a rua estava vazia e aparentemente até sombria, mas não era esse o clima, à medida que eu caminhava rua a dentro percebia que por cada casa que passava ouvia conversas altas diferentes as famílias e amigos já estavam reunidos o que me deixou um pouco nervoso pensando que ao entrar na casa de Kanade todos me olhariam de forma estranha. A essa altura eu já estava parado a frente da casa dela e pensava seriamente em voltar. Não conseguia ouvir a voz dela em meio à pequena algazarra que vinha de dentro.
Dei a volta para ir embora depois de muito pensar.
- Você não vai mesmo entrar? - Era a voz de Tachibana vinda de algum lugar que ainda não havia notado.
- Isso tudo realmente aconteceu hoje?
Levantei-me e me enxuguei enquanto saía do banheiro me enrolei na toalha. Voltei para o quarto e comecei a passar as roupas que havia escolhido. Estava distraído e quando olhei para o relógio ele já marcava 20h00min. Apressei-me a trocar de roupa vestindo o casaco preto e uma calça branca. Coloquei as luvas e o gorro e saí de casa e logo me dirigi ao metrô pegando o primeiro que passava.
Quando cheguei ao lugar marcado pelo endereço a rua estava vazia e aparentemente até sombria, mas não era esse o clima, à medida que eu caminhava rua a dentro percebia que por cada casa que passava ouvia conversas altas diferentes as famílias e amigos já estavam reunidos o que me deixou um pouco nervoso pensando que ao entrar na casa de Kanade todos me olhariam de forma estranha. A essa altura eu já estava parado a frente da casa dela e pensava seriamente em voltar. Não conseguia ouvir a voz dela em meio à pequena algazarra que vinha de dentro.
Dei a volta para ir embora depois de muito pensar.
- Você não vai mesmo entrar? - Era a voz de Tachibana vinda de algum lugar que ainda não havia notado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário